quinta-feira, 30 de maio de 2013

Campeonato de Portugal de Offroad

Pedro Matos foi rei na "Rainha"



A terminar a jornada de Lousada entraram em pista os Super Cars, a categoria "Rainha" do ralicrosse. Esta prova foi totalmente dominada por Pedro Matos, com um Citröen Xsara WRC, que venceu todas as qualificações e a final.
A potência destas máquinas é por si só garantia de uma grande espetacularidade e quando a isso se junta duelos interessantes, o público e a modalidade é que ficam a ganhar. E, se para o primeiro lugar, Pedro Matos não teve grande dificuldade, o mesmo não se pode dizer da luta pelos restantes lugares do pódio. Nessa disputa estiveram José Cruz (Peugeot 306 T16) e Joaquim Santos (Opel Astra OPC). A conduzir com a porta do lado do condutor aberta, José Cruz aguentou a forte pressão de Joaquim Santos, tendo inclusive levado dois toques na traseira, claramente porque abrandou o ritmo ao entrar numa das curvas do circuito, provavelmente pela dificuldade a mudar de velocidades. Apesar de ter subido ao lugar intermédio do pódio, José Cruz foi posteriormente desclassificado por não ter respeitado a exibição da bandeira preta com disco laranja, que o obrigava a parar e a solucionar o problema. Assim, Joaquim Santos ficou na segunda posição e José Pereira (Citröen Xsara) ascendeu ao terceiro posto. Pedro Silva, em Subaru Impreza, bateu violentamente no muro da joker lap e quedou-se pelo 4.º lugar, à frente de Ana Matos, que viu o  Lancer EVO 6 ficar parado logo na primeira curva. Ainda assim a família Matos levou dois troféus para casa.
A próxima prova do campeonato está agendada para os dias 15 e 16 de junho, em Sever do Vouga.








Campeonato de Portugal de Offroad

Sirgado triunfa nos Super 2000


À semelhança do que acontecia na antiga divisão 3 do campeonato, os Super 2000 foi aquela que reuniu um maior número de inscritos e também a final mais emotiva e onde a adrenalina atingiu níveis elevados.
Dado o elevado número de pilotos foi necessário realizar uma final B, da qual se apuravam os dois primeiros para a grande final. Bruno Lima ganha com relativa facilidade, depois de passar incólume num acidente na primeira curva que atirou Rafael Lobato para a cauda do pelotão. Lobato num competitivo Saxo Kit Car ainda recuperou até à 2.ª posição, mas nas derradeiras voltas um problema com a caixa de velocidades fê-lo perder ritmo, deixando o apuramento para Mário Teixeira, num pequeno Toyota Starlet.
Na final A, a confusão voltou a instalar-se na primeira curva, com um choque entre Bruno Lima, José Blanco e Pedro Ribeiro. A corrida prosseguiu a um ritmo alucinante, com Rui Sirgado, Pedro Alves e Hélder Ribeiro na frente, até que o diretor de prova mandou exibir a bandeira vermelha, interrompendo a prova pelo facto do Peugeot 306 Kit Car de Tiago Alexandre ter ficado parado na entrada da joker lap.
Depois de um curto período nas boxes, os pilotos regressaram à grelha de partida para uma segunda final, na qual Bruno Lima e Tiago Alexandre já não participaram devido a problemas mecânicos.
Com seis pilotos em pista o arranque para a segunda tentativa já foi menos complicado e Rui Sirgado e Pedro Alves chegaram ao final da reta da meta com ligeira vantagem para a concorrência. Sirgado, num Peugeot 306 impôs um ritmo forte nas primeiras 4 voltas e quando entrou na joker lap já detinha uma distância que lhe permitiu manter a liderança.
As grandes emoções ficaram reservadas para o segundo posto. A estratégia do "piloto da casa" Hélder Ribeiro, num Citröen AX GTi, revelou-se eficaz. Hélder Ribeiro entrou logo na joker lap, fazendo uma corrida de trás para a frente e na altura (5.ª volta) em que Pedro Alves (Citröen Saxo) saiu do percurso alternativo, os dois ficaram lado-a-lado, mas o lousadense ganhou a melhor posição para abordar a curva e travou mais tarde, assumindo o segundo posto que manteve até ao final, apesar da forte pressão de Pedro Alves.
O espanhol José Blanco, em Citröen C2 R2, terminou na 4.ª posição a menos de 1 segundo. Já muito distantes classificaram-se Pedro Ribeiro e Mário Teixeira.








Campeonato de Portugal de Offroad

Polónio foi Super Nacional


A categoria dos Super Nacional foi a primeira a provocar fortes emoções e a fazer vibrar o muito público. Cedo se percebeu que existiam vários pilotos com capacidades para lutar pela vitória e as decisões de entrada na joker lap revelaram-se preponderantes.
Apesar da vantagem de José Polónio (Citröen Saxo) no final da reta da meta é José Sousa (Citröen ZX) que assume a liderança ainda na primeira volta. Estes dois disputam ao centímetro o triunfo com o lousadense Celso Moura (Peugeot 205) a curta distância e espreitar um deslize do duo. As contas começaram a complicar-se quando José Sousa entrou na joker lap na antepenúltima volta, caindo para 3.º lugar. Polónio assumiu a liderança e só entrou no percurso obrigatório na derradeira volta, numa altura em que dispunha de uma distância suficiente para sair na frente do piloto do ZX, que entretanto tinha recuperado a 2.ª posição a Celso Moura, quando este cumpria a passagem na joker lap, na penúltima volta.
Fora dos lugares do pódio terminaram Paulo Pereira, Rui Ralha e Valter Martinho.
Cláudia Sousa abandonou na 5.ª volta, ainda assim venceu entre as senhoras…obviamente.






Campeonato de Portugal de Offroad

Iniciação para Hugo Lopes


Seguiu-se a final do Troféu Iniciação 1400 e com ele a pouca competitividade. Entre os jovens pilotos (entre os 12 e 15 anos de idade) que se iniciam no ralicrosse foram apenas quatro os que compareceram à chamada. A corrida final teve pouca emotividade, com as posições a ficarem definidas logo no arranque. Hugo Lopes geriu bem a entrada na joker lap, sendo o último a entrar nessa passagem obrigatória e quando o fez já detinha uma vantagem confortável para voltar a sair da mesma na frente da corrida. Na segunda posição, a apenas 3,5 segundos de diferença, classificou-se Gonçalo Leite, que transitou dos karting para o offroad. O último lugar do pódio ficou para André Carvalho. Já muito distante do trio e na última posição terminou José Eduardo Rodrigues, filho de José Rodrigues e neto de Eduardo Rodrigues, nomes bem conhecidos das corridas de camiões.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Campeonato de Portugal de Offroad

Nuno Bastos foi o melhor nos Crosscar


Também na categoria de Crosscar o número de inscritos foi pequeno e as diferenças técnicas das máquinas de Nuno Bastos e Pedro Rosário para as restantes foram evidentes. Estes dois pilotos dividiram entre si as vitórias em todas as corridas, mas a mais valiosa foi conquistada por Nuno Bastos, que assim regressou da melhor maneira à competição. Os dois pilotos chegaram à primeira curva lado a lado, com ligeira vantagem para Pedro Rosário, mas na abordagem à segunda curva (esta já em terra), Nuno Bastos travou mais tarde e assegurou o comando que manteve até ao final. Logo na primeira volta a diferença destes dois para os restantes concorrentes foi abismal. Luís Almeida e José Mota terminaram no 3.º e 4.º lugar. Paulo Ferreira abandonou na quarta volta com um furo no pneu e José Carlos não alinhou na final.

Campeonato de Portugal de Offroad

Videira vence nos Fiat Uno


A primeira final do dia foi a do Troféu Super Challenge 1000, que fez a sua estreia em Lousada. Apenas quatro pilotos compareceram a esta jornada, mas esta é uma categoria com perspetivas de um futuro risonho, pois todos os pilotos competem com carros idênticos e financeiramente acessíveis e poderá ser alvo de uma forte adesão, tal como acontece na velocidade, no campeonato FEUP.
Mas, para já a competitividade é pouca e esta jornada foi totalmente dominada por João Videira. Depois de vencer as qualificações, João Videira partiu para a derradeira corrida na linha da frente, ganhando a primeira posição ao concluir a primeira curva do traçado. Posição que não mais veio a perder, até porque na altura que entrou na joker lap (5.ª volta) já detinha uma vantagem confortável sobre Tiago Seguro, que por poucas voltas conseguiu acompanhar o ritmo do líder. No entanto, Tiago Seguro fez um peão na última volta e caiu para a 4.ª e última posição, deixando os restantes lugares no pódio para Carlos Pereira e André Oliveira.

Regresso em grande do ralicrosse a Lousada


Terminou com balanço bastante positivo o regresso das provas nacionais ao Eurocircuito da Costilha, em concreto do Ralicrosse, no agora denominado Campeonato de Portugal de Offroad. Para o sucesso em muito contribuiram as emocionantes corridas a que o público que compareceu em número considerável assistiu.
Depois de dois anos de ausência, o Clube Automóvel de Lousada não poderia desejar melhor regresso às provas sob a alçada da FPAK e no fim-de-semana viveram-se dois dias que fizeram lembrar os velhos tempos e de vários quadrantes chegaram elogios, como referiu Nelson Barbosa: "Foi uma excelente jornada. Tivemos uma boa adesão por parte dos pilotos e do público. O próprio Colégio de Comissários Desportivos elogiou o clube e deu-nos os parabéns pela organização. Pelas conversas com os pilotos, alguns que nunca cá tinham corrido, percebemos que gostaram do circuito e para nós é sempre agradável receber o feedback positivo dos concorrentes. Também a comunicação social nos felicitou pelo regresso. Agora temos a expetativa de fazer melhor para outubro, provavelmente com uma melhor lista de inscritos e já com os camiões", congratulou-se o dirigente do CAL, que não pode exercer a função de diretor de prova, porque o clube não organizou quaisquer corridas oficiais na temporada passada. Essa tarefa esteve a cargo de Paulo Tavares, do Vouga Sport Clube. 
Uma jornada positiva, tendo em conta que foi a de abertura da nova época, isto depois do adiamento das provas de Mação e Castelo Branco, cujos imbróglios gerados colocaram de certa forma uma "nuvem negra" a pairar sobre este campeonato. Mas, feitas as contas, o CAL voltou a carimbar com o selo da qualidade mais uma das suas organizações, cumprindo com os horários e ainda antes das 16h00 deu-se o início às finais.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Grandes emoções do trial 4x4 chegam a Lustosa


É este domingo, dia 19 de maio, que o Complexo Voltas e Rodas, em Lustosa - Lousada, será palco das emoções e adrenalina dos desportos motorizados, agora para a vertente do trial 4x4, isto depois de receber provas de motocrosse e supercrosse. 
Esta prova organizada pelo Clube Lousada TT é aguardada com grande expetativa, face ao elevado número de presenças já asseguradas e também porque marca o regresso ao figurino habitual (corrida de resistência) ao contrário do verificado o ano passado na pista da Costilha, quando a organização optou por um traçado idêntico ao das superespeciais, com os pilotos a partir lado-a-lado.  
Pilotos e máquinas irão evoluir numa pista onde predominam obstáculos naturais, em dois eventos complementares, mas que se irão traduzir num espetáculo que promete ser memorável para o muito público esperado.
Os organizadores da prova, em parceria com os responsáveis do CNTrial4x4 e o órgão federativo, voltam a apostar num figurino que seja rentável no aspeto competitivo e traga emoção ao muito público que terá oportunidade de visionar através de um "anfiteatro" os obstáculos desenhados totalmente dentro dos terrenos do Complexo Desportivo Voltas e Rodas, tendo sempre como preocupação o melhor visionamento, de qualquer ponto do circuito, do desenrolar da competição.
Para facilitar o acesso ao público estão previstas zonas de estacionamento bem próximo da pista, sendo disponibilizado no interior do complexo, serviço de restaurante e bar, evitando deslocações e contratempos.
O muito público que normalmente segue esta modalidade irá poder assistir a duas etapas independentes no âmbito das respetivas competições: Campeonatos Nacionais de Trial 4x4 e Promoção, para além da Taça Rock Crawler, a correr-se entre a manhã e tarde de domingo.
"O percurso será comum a ambas, alterando apenas o grau de dificuldade de transposição do obstáculo em função da categoria. Esta será uma pista muito competitiva, que o público poderá presenciar em vários pontos com muita espetacularidade.
Todas as equipas vencedoras das diversas classes terão um premio suplementar, uma estadia de cinco dias em Albufeira, Algarve", referiu Eduardo Silva da organização.
Uma jornada que pode ser determinada pelas condições meteorológicas, caso se mantenham as temperaturas elevadas, prevendo-se uma jornada extremamente dura para as mecânicas e para os pilotos, num fator extra que tem de ser cuidadosamente gerido, de modo a garantir a chegada ao final da prova.
Tudo aponta, por isso, para mais uma jornada de trial plena de sucesso, aguardando-se agora o final das inscrições dos principais intervenientes nas várias competições, sendo que até ao momento esta já apresentava uma das melhores listas de inscritos.


Organização promete melhor prova de sempre


À frente da organização estão Eduardo Silva e Paulo Silva, que garantem que estão a ser reunidas todas as condições para se assistir à melhor prova do campeonato, essencialmente pelos espaços que foram criados para receber o público e pela qualidade do circuito. A geografia do complexo, por si só, já oferecia condições singulares para este tipo de provas, pelo que a organização só teve de tirar o melhor partido das mesmas e desenhar um traçado que fosse ao encontro das expetativas dos concorrentes e do público, criando um percurso com várias zonas de espetáculo.
Alguns pilotos já estiveram no local a fazer o reconhecimento do traçado e no final deixaram elogios que deixam antever o sucesso desta jornada, referindo que "foi criado a pensar nos espetadores" e os obstáculos, obviamente difíceis, não são impossíveis de transpor, o que contribui sempre para os grandes momentos de adrenalina nas lutas pelas melhores classificações. 


 Programa Oficial
SABADO - 18 maio
16h00/20h00 - Secretariado, verificações técnicas e administrativas
                    Parque fechado (Av. Senhor dos Aflitos/Lousada)
20h30 - Briefing c/ os pilotos (Espaço AJE)
22h00 - Festa do 4x4 Largo do Senhor dos Aflitos

DOMINGO - 19 maio
08h00/09h00 - Abertura parque fechado
08h00/12h00 - Verificações técnicas e administrativas (local da prova)
09h00 - Deslocação em caravana até local da prova (Lustosa)
09h30/10h30 - Prólogo para qualificações pré-grelha
11h00/13h00 - Inicio prova Resistência Trial 4x4 (2 horas)
                        Classes da Promoção do Campeonato Nacional Trial 4x4
13h15 - Publicação de resultados
13h00/14h00 - Pausa para almoço
14h00/14h20 - Entrada em Parque Fechado / Grelha de Partida
14h25 - Briefing
14h30 - Inicio prova de Resistência Trial 4x4 (3 horas)
             Campeonato Nacional Trial 4x4 e Taça Rock Crawler
17h30 - Fim da prova de Resistência Trial 4x4
17h45 - Divulgação das classificações
18h00 - Cerimónia de entrega dos prémios

Caíde de Rei sobe à 1.ª divisão distrital





O Caíde de Rei está de regresso à 1.ª divisão distrital, após vencer o Raimonda por 2-0, beneficiando ainda do desaire do Sobrosa no terreno do campeão Penamaior para garantir o terceiro lugar, quando falta uma jornada para o final do campeonato. Na deslocação ao Carvalhosa os caidenses até podem perder, pois mesmo que o Sobrosa vença na receção ao Marco 09, os dois clubes ficam com os mesmos pontos, mas a vantagem no confronto direto é favorável aos lousadenses.
O Caíde entrou no jogo com o pé direito e, logo aos 12 minutos, inaugurou o marcador. Nias, na marcação de um pontapé de canto, colocou o esférico na área, o guardião Vítor não agarrou e "à boca da baliza" Totta não desperdiçou a oferta. Volvidos três minutos, nova grande oportunidade para os locais, com Guilherme a aproveitar uma falha colossal da defensiva contrária para ultrapassar Vítor, mas, já em queda, o remate saiu-lhe por cima da barra.
Após o primeiro quarto de hora, a partida esmoreceu e entrou num ritmo monótono, com ambas as formações a resguardarem-se defensivamente. E, foi já perto do intervalo, aos 42 minutos, que os da casa dilataram a vantagem. Após um magnífico passe para as costas da defesa pacense, Guilherme isolou-se em direção à baliza e perante a saída de Vítor, ofereceu o golo a Rui Pereira, que só teve de empurrar para confirmar o golo.
Até ao regresso ao balneário houve ainda tempo para Mané brilhar, para negar o golo a Pacheco na execução de um livre à entrada da área.
A segunda parte começou com o guardião dos locais novamente em evidência, desta vez a parar uma grande penalidade, convertida por Filipe Neto. Consciente do quanto poderia valer o triunfo, os homens da casa nunca tiraram o pé do acelerador e quase sempre por intermédio do irreverente Nias criaram muitas dificuldades ao último reduto do Raimonda, contudo o marcador não mais sofreu alterações e bastou uma chamada telefónica para confirmar a derrota do Sobrosa em Penamaior para dar início à festa.


Maciel
"Quando estamos rodeados por muita juventude o êxito é mais gratificante"


O treinador Maciel que conta com algumas passagens por emblemas dos distritais, já conquistou algumas subidas sempre nos escalões de formação, onde ao serviço da ADL conseguiu levar os iniciados, os juvenis e os juniores à 1.ª divisão distrital. Antes de ingressar novamente no Caíde de Rei foi precisamente com os juniores rubro-negros que trabalhou, numa equipa que posteriormente alcançou uma histórica subida aos nacionais. E, é com alguns desses atletas que Maciel conta no atual plantel do Caíde, como os casos de Mário, Tiago Gil, Guilherme e João Babo.
Sobre a primeira conquista no comando de uma equipa sénior, Maciel confessou, tal como havia referido no início da temporada, que este não era o objetivo principal e o mesmo só passou a estrar no horizonte do grupo de trabalho na última fase da prova: "É com enorme satisfação que atingimos o 3.º lugar. Inicialmente não era este o nosso projeto, mas com o decorrer do tempo, começou a proporcionar-se esta situação. Foi preciso muito trabalho, pois o grupo é muito jovem, mas quando estamos rodeados por muita juventude o êxito é mais gratificante. Tenho aqui jovens oriundos das camadas jovens do Lousada e outros formados cá no Caíde. Temos um universo de 12 jogadores de Caíde, com uma média de idades muito baixa, mas que noutro patamar dariam muito mais rendimento. Têm potencial para ir muito mais longe", disse o técnico ressalvando o importante apoio da esposa e das filhas, nesta sua caminhada.
Sobre o futuro, Maciel diz estar no clube da sua terra e onde nasceu como jogador e mostrou-se disponível para continuar.
"Este ano o nosso projeto passava por reduzir substancialmente as despesas económicas e ofereci-me gratuitamente para fazer o meu trabalho e é com muito orgulho que também sou vice-presidente desta direção que se assim o entender cá estarei com amor a este clube, por mais um ano", avançou o técnico que garantiu estar reunidas as condições de sustentabilidade: "Este clube merece estar na 1.ª divisão, pela sua estrutura e pelo seu historial na AF do Porto. Somos um clube antigo e temos umas ótimas condições de trabalho, não falta cá nada. Independentemente da conjuntura económica ser também transversal ao futebol e dificultarmos no dia-a-dia, não existem grandes entraves. Este clube vai-se preparar com certeza para fazer uma 1.ª divisão tranquila, porque tem cá massa humana e bons adeptos para conseguir isso".